grrrrr....

A professorinha Carol, desta vez, como ultima postagem do ano, nos pediu para escolher uma imagem e escrever sobre... pelo menos, foi o que foi passado a mim, pois não fui na aula na segunda-feira por motivos maiores e pessoais.

Esta imagem ultimamente é a que está representando a minha vida.

Ando em um momento de absoluto stress... no trabalho, na família, na faculdade... e daí, reflete até no relacionamento amoroso.

Meu cérebro parece que vai explodir, não consigo pensar em nada... tô parecendo essa foto, toda turva e com o stress em evidência.

Estou em meio a um turbilhão de sentimentos que culminam em um só, o stress! E este, acaba causando uma explosão de nervos em mim mesma.

Não sei se o post era pra ser sobre isso, mas eu resolvi dar uma desabafada.

"EU-NÃO-AGO-ÊNTO-MA-IS!"

bares ...

A professorinha Carol apresentou uma proposta para um novo post no Blog:

consiste em escolher qualquer coisa que vemos todo dia no ambiente da faculdade, produzir uma imagem ou vídeo e produzir um texto analítico sobre o tema escolhido.

Logo pensei sobre algo que observo todos os dias quando vou para a faculdade, quando saio para o intervalo e quando saio para finalmente ir embora para casa: OS BARES.

Todos os dias espero meu pai, ou namorado, na esquina da faculdade e bem em frente existem dois bares.

Não importa o dia, de segunda a sexta sempre estão lotados... Não só os da esquina, mas os da frente da faculdade e os da rua de cima também.

Algo que me irrita, são os carros passando abaixo do abaixo do limite de velocidade, a uns 10km/h, para "olhar o movimento" ou mesmo só pra fazer graça.

Não compreendo o porque de existirem tantos bares perto de faculdades, afinal, as pessoas vão a faculdade para estudar ou para ficar nos bares?? Sem contar o quão ruim deve ser para as pessoas que residem aos redores, pois esses “estudantes” fazem um barulho infernal!!

Pelo menos aqui na uniara, o que eu vejo é que as pessoas pagam a faculdade como desculpa para virem aos bares...

Os estudantes devem pensar: "ah, a aula de hoje do professor x é muito chata, para não ficar de janela sem fazer nada, vou dar uma passadinha do bar".

Mas existem também, aqueles que não fazem faculdade e vão as bares para "ver pessoas" e conseqüentemente, levar os amigos que fazem faculdade aos bares também.

Esse texto não tem o objetivo de fazer uma manifestação contra os bares, mas acredito que as pessoas devem ir a estes, somente quando acabarem seus afazeres e não cabular aula pra ficar no bar.

Não consigo ver um sentido para tanta gente num mesmo lugar, bebendo cerveja, olhando as pessoas que passam e muitas vezes sem falar nada, sem trocar uma idéia "que preste"... podem me chamar de preconceituosa, mas não sou, pois tenho o conceito formado em base de observações que venho feito em quase 2 anos de faculdade.

Em quase 2 anos de faculdade, posso dizer que NUNCA matei aula para ir nesses bares. Somente fui ao bar umas 4 vezes quando realmente não teria aula e ficaríamos de janela por duas aulas. Nem consumi bebida alcoólica, por sinal, que para mim é só aos fins-de-semana. Simplesmente sentei, comi alguma "coisinha” e conversei com os amigos.

Mas posso dizer, que morro de vontade de ter um bar perto de uma faculdade para ganhar dinheiro que nem água com esses estudantes.

E como diz aquela velha citação: "o homem é bom, a sociedade que o corrompe", aproprio-me dela e digo "o estudante é bom, os bares aos redores é que o corrompe."

Sinto-me no direito de colocar a indignação da professorinha Carol, ao ler e comentar meu texto para eu corrigir...

Sobre esta última frase do texto: Não é simplesmente uma velha frase, o autor da frase é o Jean-Jacques Rousseau, um escritor e filósofo importante.

Pô prófe!! Eu sei de quem é a frase e sei que o cara foi importante, mas ela não deixa de ser velha por causa disso!!! uhahuahuahuahua.

resposta a ... [ outroblogparacarol.blogspot.com ]

A verdade nua e crua
Será apresentada a ti, meu belo
Mas no entanto, deverás sair desse castelo
E vir aqui fora olhar a lua...

Esta lua que tem dois lados
Um claro e um escuro
Qual seria o mais puro?
Não há como serem julgados.

Não deves ter medo da mentira
Ela quando não machuca, é bom que seja a verdade
No momento em que a sentira.

Meu belo na verdade, a verdade está em seu coração
A verdade se sente,
Assim como uma canção.

Outro Fim para o Show de Truman

Depois que Truman soube de toda a verdade, foi embora para o mundo real, ele foi a procura de Sofia que também estava a procura de seu paradeiro após Truman ter saído do programa de TV.

Quando se encontraram Sofia o convidou para conversarem em um café. Ao entrarem no café, todos que estavam lá dentro ficaram espantados com sua aparência e por estar com a “moça” que ele gostava dentro do programa de TV. Todos já falavam no casamento dos dois, e por sua grande “Fama” formada pelo “Show” a multidão que se formou não saia de cima dele.

Truman ficou muito nervoso e com medo do que estava acontecendo, então Sofia decidiu tira-lo de lá, já havia muitos paparazzi e a mídia editava transmitindo tudo o que se passava com os dois.

Sofia e Truman saíram correndo do café e a multidão saiu correndo atrás deles. Conseguiram refugio na casa de uma amiga de Sofia que morava ali perto. 

Truman disse a Sofia que estava muito assustado e incomodado com a situação, ele não queria viver desse jeito,

sendo perseguindo por todos em todo o lugar que ele fosse. Sofia respondeu a ele que seria muito difícil, porque ele havia participado da vida das pessoas intimamente durante muito tempo, todos o assistia desde seu nascimento até os dias de hoje e que ele havia cativado muitas pessoas.

Enquanto isso o telefone toca, é o diretor do programa de TV, querendo falar com Truman. 

Truman atende o telefone e o diretor faz uma grande pressão psicológica para que ele volte ao programa de TV e que lá ele não seira incomodado por toda essa multidão que estava atras dele, ele teria sua vida de volta, tudo como era antes.

Porém, Truman aceitaria com a condição de levar Sofia junto com ele ao programa. 

O diretor diz que tudo bem, mas Sofia não aceita ir com Truman, pois não quer viver uma mentira. 

Então, Truman decide voltar sozinho para o Show, e lá viver o resto de sua vida, uma vida de mentiras.

guy debord

Assistimos ao filme "A Sociedade do Espetáculo" de Guy Debord, que segundo a nossa querida professora Carol, é um cara muito estudado no mundo por causa de suas colocações sobre a sociedade consumista em que viveu em sua época.

O filme gerou boas discussões, além de ser preto e branco e um chato ele era também polêmico, tanto na época em que foi lançado como nos dias de hoje.

Trata-se de uma crítica a sociedade que vive de aparências e de consumo excessivo, sobre a supervalorização dos produtos de consumo e o sistema capitalista.

Ao meu ver, nós estudantes de design devemos olha para o filme com outros olhos... afinal, NÓS somos criadores de tais produtos que deverão ser consumidos em massa pela sociedade, se não, como iremos ganhar dinheiro para sustentar nossa família e filhos?

Devemos olhar para o filme e pensar em uma maneira de a sociedade consumir nossas criações, porém fazê-las quererem isso manipulando o seu psicológico da maneira mais sutil possível, para não cairmos na língua dos críticos de consumismo!

Nós designers temos uma parte da responsabilidade do consumo excessivo da sociedade, criamos não só os produtos mais desejados pelos consumidores, mas também toda a parte de veiculação do produto, sua imagem, propaganda, etc.

Para não sermos vistos como os vilões da história, devemos pensar em como fazer as pessoas consumirem nossas criações sem perceberem que estão sendo manipuladas.

Todo produto é criado para ser consumido!

TUDO é manipulador e TUDO é manipulado.

Isso NUNCA vai mudar.